O candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Castelo Branco acusa a autarquia de permitir a existência de um “monopólio privado” na gestão do estacionamento da cidade. Em causa está o parque subterrâneo da Devesa cuja empresa, diz Luís Paixão, “impõe ao executivo de Castelo Branco que os preços sejam os mesmos” em relação aos outros parques existentes na cidade. Na opinião do candidato apoiado pelos centristas esta atitude fere a lógica da concorrência e não é vantajosa para os utentes, que pagam em Castelo Branco o estacionamento “ao preço dos Restauradores em Lisboa”, aludindo ao facto de a empresa pertencer ao mesmo grupo.
Luís Paixão considera que o número de parques de estacionamento na cidade é “exagerado” e os mesmos “são muito caros”. E quer saber quem é que pagou as obras do estacionamento da Devesa, uma resposta que diz estar no relatório final do Polis, mas este “não é do conhecimento público”.
O CDS-PP defende ainda a redução do preço da água no concelho de Castelo Branco - que é das mais caras do país - em especial para as famílias mais pobres. No mesmo sentido é a proposta sobre o Imposto Municipal sobre Imóveis. Luís Paixão diz que a obra de Joaquim Morão tem sido feita “à custa de todos”, que é como quem diz do imposto cobrado, na sua opinião, em exagero.
O candidato quer ainda avançar com o chamado Orçamento do Cidadão, que consiste na reserva de uma fatia do orçamento para que os munícipes escolham as obras em que esse dinheiro deve ser aplicado.
Mas as críticas mais contundentes vão para a política cultural da autarquia socialista, que na sua opinião representa “um falhanço total”, que já não é possível justificar na falta de espaços.
Próspero dos Santos diz que o facto de o partido concorrer às autarquias de 10 dos 11 concelhos do distrito “é já de si uma vitória”, dado o pouco tempo que a distrital teve para a preparação das listas.
O líder da distrital e cabeça de lista do partido às legislativas diz que há medo no distrito, com concelhos onde as pessoas são alvo “de ameaças e chantagens”, baseadas no emprego. Próspero dos Santos recusa-se a apontar casos em concreto mas diz que isso acontece “um pouco por todo o lado mas em especial nos locais onde existe maioria absoluta”.
O encerramento de serviços públicos, o abandono da agricultura e a gestão do Hospital Amato Lusitano, de Castelo Branco, são algumas situações que deixam Próspero dos Santos apreensivo. Em relação ao hospital diz mesmo que sem a mudança de modelo de gestão a unidade corre o risco de desaparecer, face à afirmação do Centro Hospitalar da Cova da Beira.
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